A Operação "Cross Country III", daquela agência federal, desmantelou a rede organizada de "tráfico interno de crianças, para prostituição e solicitação", após mais de uma semana de operações no terreno, informa o FBI.
O director do FBI Robert Mueller afirmou em conferência de imprensa que as autoridades americanas vão continuar a "perseguir aqueles que exploram as crianças da nação".
O responsável entende que podem "não ser capazes de devolver a sua inocência", às crianças "mas podem combater os crimes de tráfico, abuso e de violência", afirmou.
As autoridades americanas já recuperaram 670 crianças em situação de prostituição infantil, desde a Primavera de 2003.
O FBI assinou naquela data um protocolo com o centro nacional de crianças desaparecidas e com o departamento de justiça, além de outras entidades para a iniciativa nacional da "inocência perdida", que visa o combate aos crimes com crianças e fornecer o apoio às vítimas.
A 10 de Fevereiro a agência federal americana, numa operação internacional, desmantelou sete redes de pornografia infantil, e deteve 170 pessoas, além de resgatar 14 meninas em vários países, informou o FBI.
O que começou em 2006 com uma advertência das autoridades australianas sobre um vídeo sexualmente explícito em que aparecia uma vítima muito jovem, converteu-se numa das maiores operações do mundo sobre pornografia infantil, segundo o FBI.
Desde então, a operação "Joint Hammer" terminou com sete grandes redes de pornografia infantil e permitiu o resgate de 14 meninas, algumas com apenas 3 anos, que foram vítimas de abusos sexuais.
O FBI não disse em que países se realizou a operação mas informou que dos 170 detidos, mais de 60 são cidadãos norte-americanos.
De acordo com FBI, esta operação foi "um modelo de como a cooperação pode ajudar a levar os predadores infantis na Internet perante a justiça".
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