O telescópio espacial Fermi, da NASA, detectou a explosão a 12,2 mil milhões de anos-luz da Terra.
A maior explosão de raios gama de sempre foi descoberta pelo telescópio espacial Fermi, da NASA, e aconteceu a 12,2 mil milhões de anos-luz da Terra, na constelação Carina.
Os cálculos foram feitos por cientistas do Instituto Max Planck, da Alemanha, que concluíram que a intensidade luminosa do acontecimento chegou a equivaler a cinco milhões de vezes a luz visível e os jactos de gás que emitiram os primeiro raios gama deslocaram-se quase à velocidade da luz.
Os mesmos cientistas estimaram também que a explosão foi mais forte do que nove mil supernovas. As supernovas são grandes explosões que ocorrem no final do tempo de vida de uma estrela.
João Lin Yun, do Observatório Astronómico de Lisboa, considera que "este acontecimento extremo é importante em termos quantitativos - na distância e intensidade -, mas a nível qualitativo não apresenta grandes novidades".
E deu-se numa fase inicial do Universo, que tem uma idade de cerca de 13,7 mil milhões de anos-luz.
O astrónomo português explica que as explosões deste tipo surgem com alguma regularidade no Universo, mas é difícil observá-las porque há poucos telescópios espaciais capazes de detectar o comprimento de onda dos raios gama.
Por outro lado, "as emissões de raios gama duram apenas alguns segundos, o que significa que a sua análise tem de ser muito rápida e restringir-se a energias muito altas, onde as observações não são habituais".
As emissões de raios gama não podem ser detectadas pelos telescópios terrestres por causa do efeito da atmosfera, que as confunde com outros tipos de radiação.
Fonte: Expresso
A maior explosão de raios gama de sempre foi descoberta pelo telescópio espacial Fermi, da NASA, e aconteceu a 12,2 mil milhões de anos-luz da Terra, na constelação Carina.
Os cálculos foram feitos por cientistas do Instituto Max Planck, da Alemanha, que concluíram que a intensidade luminosa do acontecimento chegou a equivaler a cinco milhões de vezes a luz visível e os jactos de gás que emitiram os primeiro raios gama deslocaram-se quase à velocidade da luz.
Os mesmos cientistas estimaram também que a explosão foi mais forte do que nove mil supernovas. As supernovas são grandes explosões que ocorrem no final do tempo de vida de uma estrela.
João Lin Yun, do Observatório Astronómico de Lisboa, considera que "este acontecimento extremo é importante em termos quantitativos - na distância e intensidade -, mas a nível qualitativo não apresenta grandes novidades".
E deu-se numa fase inicial do Universo, que tem uma idade de cerca de 13,7 mil milhões de anos-luz.
O astrónomo português explica que as explosões deste tipo surgem com alguma regularidade no Universo, mas é difícil observá-las porque há poucos telescópios espaciais capazes de detectar o comprimento de onda dos raios gama.
Por outro lado, "as emissões de raios gama duram apenas alguns segundos, o que significa que a sua análise tem de ser muito rápida e restringir-se a energias muito altas, onde as observações não são habituais".
As emissões de raios gama não podem ser detectadas pelos telescópios terrestres por causa do efeito da atmosfera, que as confunde com outros tipos de radiação.
Fonte: Expresso
0 comentários:
Enviar um comentário